Walt Disney: criador de sonhos
segunda-feira, dezembro 30, 2013
Foi assim que Walt Elias Disney
perseguiu seus sonhos. Antes de se tornar o “pai” do Mickey Mouse – o rato mais
famoso do mundo – e da criação da Disneyworld, Walt Disney foi demitido do
jornal onde era ilustrador de peças publicitárias por “falta de imaginação e
criatividade”.
Em 1921, depois de ser demitido por
conta da tal falta de criatividade, ele se uniu ao seu irmão Roy e ao amigo Ub
Iwerks e juntos criaram a Laugh-O-Gram,
uma empresa que fazia pequenos filmes de animação que eram exibidos nos cinemas
locais. O sucesso destas animações levou Disney e a equipe para Hollywood em
1923, onde continuou a produção de seus desenhos animados, ele criou as Comédias
de Alice e em seguida Oswaldo, o Coelho Sortudo.
Por um erro de Walt, que
não assinou o desenho, a Universal contratou uma equipe de desenhistas e
ficou com os créditos – e lucros – do coelho Oswald. Isso foi mais um contratempo
na vida de Walt, que ao invés de desistir e tentar outra coisa reuniu forças e
deu vida ao seu mais audacioso personagem: Mickey Mouse, que foi criado para competir
com o sucesso do Gato Félix. Em 1928, Walter lança Steamboat Willie, seu primeiro desenho com som, tendo como
protagonista o ratinho Mickey. Mickey Mouse acabou tornando-se o maior sucesso
dos estúdios Disney.
Em 1929 cria o Pato Donald, o Pateta e o Pluto, para contracenar com o Mickey Mouse. Em 1932, recebeu seu primeiro Oscar, com o filme Flowers and Trees. Em 1937, lança o primeiro longa-metragem animado, Branca de Neve e os Sete Anões, que foi sucesso de bilheteria e Disney recebe seu segundo Oscar. Outros longas foram criados: Pinóquio, Fantasia e Bambi.
Durante a II Guerra Mundial, Walt
Disney colabora com as Forças Armadas, produzindo desenhos animados para
treinamento dos soldados. Além de colaborar com o FBI e ser responsável por
filmes de propaganda, foi em parte responsável pela moda nose art durante os anos da guerra. Ainda na década de 40, Walt
criou José Carioca, o Zé Carioca, em turnê pela América Latina, mero esforço
dos Estados Unidos para reunir aliados durante a guerra que ficou conhecido
como política de boa vizinhança.
Sua visão de mercado e criatividade permitia a Walt desenvolver novos projetos e colocar em prática mesmo que as condições não parecessem muito favoráveis. Com o fim da guerra e sem recursos, resolve prosseguir e cria Cinderela, que lhe rendeu uma fortuna e salva a empresa da falência.
O empresário visionário ainda não
estava satisfeito, ampliando a sua participação para além dos estúdios
cinematográficos em 1955 ele inaugura a Disneylândia, mais que um simples parque
de diversões, é um local onde as famílias sentem-se seguras e acolhidas.
Ele
não viveu para ver as transformações e as novas atrações do parque, mas
tornou-se uma lenda ao ajudar a criar todo um universo de referências
recontando famosos contos infantis. O grande triunfo de Walt foi utilizar-se de
histórias folclóricas - principalmente européias -, dotá-las do ideário
americano e torná-las universais e atemporais.
Curiosidade
Fonte: Folha de São Paulo Online |
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